Os disparos de arma de fogo no Parque Itaimbé, no último domingo, assustaram quem estava no local e chamaram a atenção das autoridade que têm como missão manter a segurança do local. Por volta das 18h, quando o local estava com um bom número de visitantes, um adolescente teria disparado tiros contra um grupo rival.
Apesar de uma moradora das redondezas afirmar que gangues utilizam o prédio da União das Associações Comunitárias (UAC) como ponto de consumo de drogas, segundo a Brigada Militar é a primeira vez que uma ocorrência assim é registrada. O tenente-coronel Sidenir Cardoso, comandante do 1º Regimento de Polícia Montada (RPMon), afirma que a maioria das ocorrências no parque é relacionada ao tráfico, mas sem que haja algo mais grave, como disparos.
Temos patrulhamento no local com, no mínimo, três policiais a cavalo durante o dia e, à noite, motorizado. Com a ocorrência de domingo, reforçamos esse patrulhamento diz Cardoso.
:: Tumulto teria envolvido grupos rivais de adolescentes::
A titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, Carla Dolores Castro de Almeida, afirma desconhecer a formação de gangues no local.
O que acontece é que o parque, por vários fatores, como a falta de policiamento ostensivo e iluminação, acaba juntando muitos jovens e, volta e meia, eles acabam se envolvendo em algum tipo de confusão diz a delegada.
De acordo com o secretário de Mobilidade Urbana, Miguel Passini, a Guarda Municipal também atua no parque, no entanto, aumentar o efetivo no local não é possível:
Temos um limite de possibilidades. São 150 guardas para uma cidade inteira. Mas fazemos o patrulhamento. O que não é possível é a Guarda interferir em situações como a de disparos de arma de fogo. Esse não é o seu papel.
O secretário de infraestrutura, Tubias Calil, lamenta que foram investidos cerca de R$ 40 mil no parque em infraestrutura, porém, a maioria das 19 luminárias foi quebrada.
O que vamos fazer? Colocar um guarda em cada poste para não quebrarem? questiona Tubias.
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